segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ledo Ivo, sobre o Recife.

“Amar mulheres,várias
amar cidade,só uma – Recife.
E assim mesmo com as suas pontes
E os seus rios que cantam
E seus jardins leves como sonâmbulos
E suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau”

Uma homenagem do poeta alagoano encantado com a Veneza Brasileira.

Recife, poesia

Amar mulheres, várias.
Amar cidades, só uma - Recife.
E assim mesmo com as suas pontes,
e os seus rios que cantam,
e seus jardins leves como sonâmbulos
e suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau.

Amar senhoras, muitas. Cidade,
só uma, e assim mesmo com o vento amplo do Atlântico
e o sol do Nordeste entre as mãos.

Felizes os jovens poetas que recebem em seus corações
antes do amor e depois da infância
a palavra, a cidade Recife.
Felizes os poetas que podem lembrar-se eternamente
das pontes que separavam: ia-se a noite
no Capibaribe, e as águas do Beberibe
te davam, ó Madalena
o meu primeiro verso.

Corola diante do mar,
bares da arte poética,
bondes, navios, aviões.
Cidade, meus pés transportam as tuas pontes
para margens versáteis.

Igrejas nos postais, namorados nos portais.
Recife de meu pai,
Recife que me deu a poesia sem que eu pedisse nada,
cidade onde se descobre Rimbaud,
a maresia de antigamente em meus olhos abertos.
Mulheres, inúmeras. Cidade, só uma
e assim mesmo diante do mar.

Lêdo Ivo

Cacto com folhas

Cacto com folhas, para mostrar que a vida não é só espinhos.

Para quem usa a analogia entre os problemas da vida com os espinhos;
nesse fenômeno - o cacto além de possuí-los possui folhas que muitas pessoas dizem que é impossível um ser desse possuir, - assim é o cacto com folhas.

Como dizem que é impossível superar os problemas, aqui eles estão com o sublevação (as folhas - o êxito nos obstáculos);

Assim como o cacto pode-se superar o insuperável (como sempre lhe dizem "é impossível ter êxito").

Portanto não desista! - lembre-se do cacto.

sábado, 11 de junho de 2011

Círculos Que Não se Fecham.



Círculos que não se Fecham - espetáculo apresentado na Escola Pernambucana de Circo (EPC) - também pela trupe do mesmo local -, o qual aborda temas da juventude; suas dificuldades e alegrias e outros temas como a violência: por meio da arte circense.
Em cartaz até o dia 19 de Junho de 2011.

É um espetáculo bem dinâmico, embalado por músicas e acrobacias e seu drama circense, assim é contado as suas histórias em seu ritmo seguindo a seqüência dos fatos.