P. S.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
114ª edição Festa de nossa senhora da conceição 2018
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Galo da Madrugada 2014 Homenageia Ariano Suassuna
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Ponte da Boa Vista sem ambulantes
sábado, 15 de outubro de 2011
Rua da Aurora

Rua da Aurora
Rua da Aurora, segundo Gilberto Freire, “A mais recifense de todas as ruas”.
Situada à margem Leste do Rio Capibaribe.
Rua de prédios históricos, antigos sobrados do século XIX, como o Museu da arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM –, os prédios da Assembléia Legislativa e do Ginásio Pernambucano, também a escultura do caranguejo – a escultura “Carne de Minha Perna” – uma homenagem o movimento mangue-beat, o Cais da Aurora além de dois imortais da literatura pernambucana Manuel Bandeira (Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho) e João Cabral de Melo Neto.
Rua da aurora*
Nessa rua tão materna
A délivrance dos dias
Se repete e se recria
No vai e vem das marés.
Lá, os cavalos da aurora
Galopam suavemente
Sobre o cristal dos relógios
Que não contam hora e tempo.
Rua diurna, mas quando
O irmão da madrugada
Retorna, ela ainda arde
Em sua matriz de chamas.
De dentro do sol e da água,
O Recife amanhece
Em parceria como o orvalho:
Efêmero, entretanto, eterno.
E salta do mar noturno,
Dessa luz poematizada,
Onde sempre se inaugura
Prontamente elaborado.
Sobre a cidade e seus dias
A vida – faca afiada –
Talha a incisa epifania
Metafórica das almas.
Mas, o sol reinaugurado
Sempre é mais do que valia.
E sabe mais da Cidade
Do que o homem que a habita.
*José Gonçalves de Oliveira, poema escrito no livro “Guia Lírico e Amativo da Cidade do Recife”