sábado, 15 de outubro de 2011

Rua da Aurora


Rua da Aurora

Rua da Aurora, segundo Gilberto Freire, “A mais recifense de todas as ruas”.

Situada à margem Leste do Rio Capibaribe.

Rua de prédios históricos, antigos sobrados do século XIX, como o Museu da arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM –, os prédios da Assembléia Legislativa e do Ginásio Pernambucano, também a escultura do caranguejo – a escultura “Carne de Minha Perna” – uma homenagem o movimento mangue-beat, o Cais da Aurora além de dois imortais da literatura pernambucana Manuel Bandeira (Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho) e João Cabral de Melo Neto.

Rua da aurora*

Nessa rua tão materna

A délivrance dos dias

Se repete e se recria

No vai e vem das marés.

Lá, os cavalos da aurora

Galopam suavemente

Sobre o cristal dos relógios

Que não contam hora e tempo.

Rua diurna, mas quando

O irmão da madrugada

Retorna, ela ainda arde

Em sua matriz de chamas.

De dentro do sol e da água,

O Recife amanhece

Em parceria como o orvalho:

Efêmero, entretanto, eterno.

E salta do mar noturno,

Dessa luz poematizada,

Onde sempre se inaugura

Prontamente elaborado.

Sobre a cidade e seus dias

A vida – faca afiada –

Talha a incisa epifania

Metafórica das almas.

Mas, o sol reinaugurado

Sempre é mais do que valia.

E sabe mais da Cidade

Do que o homem que a habita.

*José Gonçalves de Oliveira, poema escrito no livro “Guia Lírico e Amativo da Cidade do Recife”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mame


Mame -
Multiple Arcade Machine Emulator.

(Emulador de Múltiplas Máquinas de Arcade).

Assim é o Mame. Nele pode-se jogar inúmeros jogos (roms) em um só emulador, milhares de maquinas de jogos em apenas uma.
Para relembrar as jogadas no fliperama das décadas de 70', 80', 90', 2000'. Com a mesma qualidade de gráfico e sons.
Que utilizava as máquinas do fliper, agora pode relembrar tudo no PC, revivendo a emoção.
A finalidade do MAME é preservar a história dos jogos e evitar que eles sejam perdidos ou esquecidos.

O emulador funciona nas plataformas do Windows e Linux.

domingo, 28 de agosto de 2011

João Cabral de Melo Neto


João Cabral de Melo Neto (1920/1999)


Mesmo sem querer fala em verso
Quem fala a partir da emoção” – João Cabral de Melo Neto.
O mais importante personagem do modernismo, segundo críticos literários.
Um dos maiores poetas brasileiros e também diplomata, conhecido como o “engenheiro poeta”.
Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1969.
Sua obra caracteriza-se pela pesquisa formal, na procura da máxima concisão e densidade poética, racional e elíptica.
“A poesia não está no sentimento do poeta ou, mesmo, na beleza dos fatos a que se refere, mas na organização do texto, no rigor de sua construção.”
Estreara em 1942, e já em 1954 obtera o prêmio do IV Centenário de São Paulo, com o poema O Rio.
Como diplomata, de carreira desde 1945, serviu à representação do Brasil na Inglaterra, França, Suíça e Espanha. Alem de viaja pelo mundo:
Barcelona, Londres, Sevilha, Marselha, Genebra, Berna, Assunção, Dacar, etc.
* Em 1952, volta para o Recife, afastando-se da carreira;
* Em 1954, recebe um prêmio pela obra poética;
* Em 1955, retorna à diplomacia;
* Em 1956, escreve o poema dramático Morte e Vida Severina, que, encenado pelo TUCA;
* Em 1966, com músicas de Chico Buarque, consagra-o definitivamente;
* Em 1969 toma posse na Academia Brasileira de Letras. Vivera mais alguns anos no Rio, onde se aposentou.
Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1969.
Sua escultura está na Rua da Aurora, considerada por Gilberto Freyre: “A Mais Recifense de todas as ruas”.
Homenagem ao imortal na Rua da Aurora, a segunda escultura do Circuito das Poesias.
É o "poeta-engenheiro"; que constrói uma poesia calculada, racional, num evidente combate ao sentimentalismo choroso; para isso, utiliza-se de uma linguagem enxuta, concisa, elíptica
João Cabral de melo neto a contemplar o “O Cão Sem Plumas” – O Rio Capibaribe, assim chamado em um de seus poemas.

Vista do poeta.
O Rio Capibaribe - Cão sem Plumas; a Ponte Duarte Coelho, ao fundo; A Rua do Sol, á esquerda.
Uma bela vista a qual o imortal está a contemplar...

sábado, 27 de agosto de 2011

Michael Jackson - Ronald McDonald


Michael Jackson - Ronald McDonald.

Assim você veria esse episódio, ao passar no dia de hoje em frente a uma loja da rede Mc Donald's em dos bairros centrais da Veneza Brasileira.

Vendo um Michael Jackson, atraindo um grande público ao estabelecimento, ao fezer sua performaces.

Também ouviria muitos gritos assim como:
"Michael Jackson, o Ronald Mc Donald";
"Michael Jackson não morreu, virou Ronald Mc Donald";

sábado, 23 de julho de 2011

Joaquim Nabuco






Monumento a
Joaquim Nabuco
na praça de mesmo nome do imortal.

Evoca o fim da escravidão, com uma imagem em bronze, fora inaugurado em 1915.
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo - diplomata, político, orador, poeta e memorialista, e abolicionista.


Uma homenagem e esse grande personagem da nossa terra e pelo o que ele fez por ela em toda a sua vida.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ledo Ivo, sobre o Recife.

“Amar mulheres,várias
amar cidade,só uma – Recife.
E assim mesmo com as suas pontes
E os seus rios que cantam
E seus jardins leves como sonâmbulos
E suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau”

Uma homenagem do poeta alagoano encantado com a Veneza Brasileira.

Recife, poesia

Amar mulheres, várias.
Amar cidades, só uma - Recife.
E assim mesmo com as suas pontes,
e os seus rios que cantam,
e seus jardins leves como sonâmbulos
e suas esquinas que desdobram os sonhos de Nassau.

Amar senhoras, muitas. Cidade,
só uma, e assim mesmo com o vento amplo do Atlântico
e o sol do Nordeste entre as mãos.

Felizes os jovens poetas que recebem em seus corações
antes do amor e depois da infância
a palavra, a cidade Recife.
Felizes os poetas que podem lembrar-se eternamente
das pontes que separavam: ia-se a noite
no Capibaribe, e as águas do Beberibe
te davam, ó Madalena
o meu primeiro verso.

Corola diante do mar,
bares da arte poética,
bondes, navios, aviões.
Cidade, meus pés transportam as tuas pontes
para margens versáteis.

Igrejas nos postais, namorados nos portais.
Recife de meu pai,
Recife que me deu a poesia sem que eu pedisse nada,
cidade onde se descobre Rimbaud,
a maresia de antigamente em meus olhos abertos.
Mulheres, inúmeras. Cidade, só uma
e assim mesmo diante do mar.

Lêdo Ivo

Cacto com folhas

Cacto com folhas, para mostrar que a vida não é só espinhos.

Para quem usa a analogia entre os problemas da vida com os espinhos;
nesse fenômeno - o cacto além de possuí-los possui folhas que muitas pessoas dizem que é impossível um ser desse possuir, - assim é o cacto com folhas.

Como dizem que é impossível superar os problemas, aqui eles estão com o sublevação (as folhas - o êxito nos obstáculos);

Assim como o cacto pode-se superar o insuperável (como sempre lhe dizem "é impossível ter êxito").

Portanto não desista! - lembre-se do cacto.

sábado, 11 de junho de 2011

Círculos Que Não se Fecham.



Círculos que não se Fecham - espetáculo apresentado na Escola Pernambucana de Circo (EPC) - também pela trupe do mesmo local -, o qual aborda temas da juventude; suas dificuldades e alegrias e outros temas como a violência: por meio da arte circense.
Em cartaz até o dia 19 de Junho de 2011.

É um espetáculo bem dinâmico, embalado por músicas e acrobacias e seu drama circense, assim é contado as suas histórias em seu ritmo seguindo a seqüência dos fatos.